Clodoveu Arruda é eleito para a Academia Sobralense

Clodoveu Arruda foi eleito por unanimidade para ocupar a Cadeira Nº 37 da Academia Sobralense de Estudos e Letras, em eleição realizada na noite deste dia 13/11. A Cadeira teve um único ocupante, Mons. Tibúrcio Gonçalves de Paula, tendo por patrono o Pe. Valdivino Nogueira. José Clodoveu de Arruda Coelho Neto é neto de um dos fundadores da ASEL e já possui o título de Sócio Honorário da ASEL.

Na foto aparecem o Presidente da ASEL, José Luís Lira, e
Clodoveu Arruda com seu diploma de Honorário

A imortalidade Acadêmica

A imortalidade acadêmica finca-se na garantia de que doravante o nome e a bibliografia do novo eleito se perpetuarão junto com o Patrono e o primeiro ocupante da Cadeira de N° 37. O Acadêmico possui vitaliciedade no cargo.

O Rito

A eleição obedece a um rito que se inicia com o falecimento de um sócio. A Academia baixa nota de pesar; realiza a Sessão da Saudade em memória do Acadêmico que faleceu e num prazo não inferior a 60 dias das exéquias do antecessor, se realiza a escolha do novo ocupante. A eleição se dá a portas-fechadas e dela só podem participar os ocupantes de uma das cadeiras de Sócio-Acadêmico.

Às 19 horas em ponto, os Acadêmicos da Comissão Eleitoral, composta por Manoel Valdeci de Vasconcelos (Secretário-Geral da Entidade), José Ferreira Portella Netto (Decano da Academia) e Giovana Saboya Mont’Alverne Girão deram início à eleição, já contando com a presença do Presidente da ASEL, na Sede da Academia, situada na Av. Dr. Guarany, em Sobral.

Dez Acadêmicos compareceram, 11 outros enviaram votos por carta. Às 21h01min a eleição foi encerrada e na presença da Comissão Eleitoral e do ex-Presidente João Edison de Andrade, foi realizada a apuração. O candidato foi eleito por unanimidade.

A unanimidade

Terminada a apuração e feita a comunicação do resultado ao candidato, cumprindo a tradição Acadêmica, seguindo um rito iniciado pelo Cardeal Richileau, na França, por volta de 1634, os votos foram incinerados pelo Presidente da Academia. Diz a tradição, entender-se que se juntam à fumaça eventuais oposições na escolha de um novo Acadêmico que será recebido pela unanimidade dos componentes do Sodalício.

Posse

A posse festiva do novo imortal será definida posteriormente. A Academia Sobralense se congratula com o novo sócio e agradece seu interesse pela cultura sobralense.

Reunião da ASEL (Dia 13/11/12)

Caríssimos Confrades:

Às 19 horas de amanhã, 13/11/12, nos reuniremos na Sede da ASEL (MESS - Av. Dr. Guarany, 535, Sobral - CE). A ordem do dia é a eleição do novo ocupante para a Cadeira de N° 37.
Contamos com suas honrosas presenças.
Gratos,

José Luís Lira
Presidente

Manoel Valdeci de Vasconcelos
Presidente da Comissão Eleitoral

Candidato único à Cadeira 37

Encerrado o período de inscrição para a eleição à Cadeira de N° 37 da Academia Sobralense de Estudos e Letras, no dia 31 de outubro p.p., a Comissão Eleitoral deferiu o registro da candidatura única ao pleito que se realizará no dia 13 de novembro próximo, de 19 às 21hs, na sede atual da Academia.  O candidato é o Dr. José Clodoveu de Arruda Coelho Neto e foi indicado, formalmente, pelos acadêmicos José Luís Lira, Teodoro Soares e Norma Soares. Justificando a propositura, os acadêmicos afirmaram indicar Clodoveu Arruda Coelho, primeiro pelo fato de o candidato ser neto e levar o nome de um dos fundadores da Academia de 1922 e da atual Academia; segundo, pelo brilhante trabalho desempenhado pelo candidato em prol da cultura do Município de Sobral; terceiro, pelos inúmeros trabalhos, entrevistas e publicações feitas pelo candidato em prol de Sobral em variados aspectos.

Perfil do candidato

Nasceu em Sobral, filho do Dr. Luciano Arruda e de dona Maria do Carmo. Casado com Izolda Cela de Arruda Coelho.

Veveu estudou no Colégio Sobralense, onde foi presidente do Grêmio da escola. Também foi escoteiro e um dos criadores, na década de 70, do periódico “Quinzena Estudantil” e um dos idealizadores do Festival Intercolegial da Canção, em 1973, e do Festival de Música Mandacaru, em 1975, evento cultural marcante na cidade.

Com a mesma dedicação e compromisso participou dos grupos de jovens cristãos da construção da Pastoral da Juventude em Sobral.

Como estudante de Direito da Universidade Federal do Ceará (UFC), participou ativamente dos movimentos pela redemocratização do país, tendo sido vice-presidente e depois presidente do Diretório Central dos Estudantes da UFC, atuando em movimentos por justiça social, anistia, liberdade de expressão e reforma agrária.

Em 1982, já formado em Direito, Veveu retornou a Sobral e, como advogado, dedico-se à defesa dos direitos dos trabalhadores, principalmente, dos trabalhadores rurais na luta pelo direito à terra.

Veveu, foi eleito, em 1990, 2º Suplente de Deputado Estadual e, em 1993 foi eleito Vereador em Sobral, período em que protagonizou o movimento de moralização da administração pública no Município.

Ele faz parte de uma geração que pensou uma nova Sobral, resultando na eleição de Cid Gomes como prefeito, em 1997. Foi o início de uma revolução política e administrativa, que resgatou a autoestima dos sobralenses, e implantou uma a prática da boa política a serviço da população.

Foi Secretario de Cultura, Desporto e Mobilização Social da Prefeitura Municipal de Sobral, permanecendo nos dois mandatos do prefeito Cid Gomes, consolidando uma política cultural séria, com ações interligadas à construção de um desenvolvimento humano e sustentável. Nesse período, Sobral passou a ser Cidade Patrimônio Histórico Nacional. Exerceu, também, a função de Pró-Reitor de Cultura da Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA).

Em 2004 e 2008, foi eleito para a Prefeitura de Sobral, como vice de Leônidas Cristino. Em 2010 pelo trabalho pela cultura e pela valorização do patrimônio histórico do município, Veveu assumiu a superintendência do IPHAN.

Em 2011, após a indicação do prefeito Leônidas Cristino para a Secretaria Especial dos Portos do Governo Federal, Veveu assumiu como Prefeito de Sobral, pautando sua gestão em 3 eixos estruturantes: o compromisso em garantir e dar continuidade ao processo de evolução do Município; corrigir os erros e aperfeiçoar as ações para consolidar, ainda mais as boas políticas, e reunir esforços para garantir as inovações que o progresso de Sobral exige, tornando nosso Município um lugar melhor ainda de viver para todos, com atenção especial às pessoas mais empobrecidas.